sábado, 9 de julho de 2011

Fim da PLC 122 foi jogada política: Confira as táticas pró-gays para que projeto seja aprovado


O que pareceu ser uma vitória evangélica contra a PLC 122, chamada de mordaça gay, não passou de uma manobra política para manter a proposta viva não apenas no Senado, mas onde quer que ela possa ser aprovada. Após reunião com os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA) e o deputado Gilmar Machado (PT/MG), a senadora Marta Suplicy afirmou que encerrou o projeto de lei 122 de 2006 que visava criminalizar a homofobia e recebia forte rejeição da ala conservadora de Brasília. O motivo seria porque o projeto não tinha mais chances de ser aprovado no Senado em nenhuma votação devido ao fato de já estar “demonizado” pelos cristãos do Brasil.





Apesar das comemorações de evangélicos e opositores a agenda gay no Brasil, a alegria não durou muito. Foi anunciado que diversas manobras políticas estão acontecendo ao mesmo tempo, todas com o objetivo idêntico: aprovar o conteúdo da PLC 122, mesmo que não seja exatamente com esse nome. Dentre as idéias existem apoios de deputados e senadores evangélicos.




A Senadora Marta Suplicy, relatora da última versão da PLC 122, anunciou que irá fazer um novo projeto com o mesmo foco do anterior. Apesar do anúncio do fim da PLC 122 ter acontecido nos últimos dias, a intenção do fim e a criação do novo projeto já tinham sido preparado pela Senadora e lideranças gays semanas antes, como conta a própria integrante do PT: “Em proposta minha, e já acordada há algumas semanas, com Toni Reis, presidente da ABGLT, e os senadores Marcelo Crivella e Demóstenes Torres (DEM-GO), chegamos à conclusão que devido à demonização do PLC 122 deveríamos apresentar um novo projeto de lei, mantendo as principais diretrizes no combate à homofobia”, disse a Senadora que frisou a participação do Senador evangélico Marcelo Crivella (PRB-RJ), integrante da Frente Parlamentar Evangélica e da Igreja Universal do Reino de Deus, na tática e no novo projeto. Crivella, assim como seu partido e igreja, são apoiadores do PT de Marta Suplicy.




Apesar do anúncio da petista, o Senador Demóstenes Torres anunciou que também apresentará um projeto parecido a PLC 122, este visaria contemplar as reividicações gays e de várias vertentes evangélicas ao mesmo tempo. “Ainda que esta não seja a alternativa mais adequada, o PLC 122 já foi demonizado. Acima de tudo, queremos um projeto que combata a violência e criminalize a homofobia”, afirmou o presidente da ABGLT, Toni Reis, em apoio a proposta do Senador Demóstenes.




Além dos dois projetos, os defensores gays ainda trabalham com outras frentes para conseguir a aprovação do projeto. Uma das idéias é apoiar a PL 6418/2005, do Senador Paulo Paim, que visa classificar como inafiançáveis e imprescritíveis crimes de discriminação no mercado de trabalho, de injúria resultante de preconceito e de apologia ao racismo. A idéia seria poder incluir a homofobia dentre as formas de preconceito descritos no projeto. Esta PL tem o apoio da bancada evangélica. A outra frente que a liderança gay e a Senadora Marta Suplicy anunciaram é levar a questão tratada na PLC 122 ao STF, aproveitando as recentes decisões pró-gays definidas pelos ministros do Supremo.




Além dessas ações para aprovar a proposta, apesar do pronunciamento de Marta Suplicy e Magno Malta a PLC 122 não está oficialmente encerrada. O anúncio aconteceu a cerca de cinco dias, mas segundo o Senado até o fechamento desta matéria o projeto não foi arquivado pela senadora.




Fonte: Gospel+

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pastor Marco Feliciano comenta ataques de deputados pró-gays que afirmaram que a Bíblia é um mito


O pastor e deputado federal Marco Feliciano comentou sobre o vídeo divulgado pela Frente Evangélica Nacional de Ação Social e Política (FENASP) que mostra alguns políticos pró-gays comentando sobre os parlamentares evangélicos, sobre a Marcha para Jesus e dizendo que a Bíblia é um mito.



O pastor que assistiu ao vídeo diz que para ele o conteúdo divulgado é “medíocre, simplista, difamatório, cheio de ódio e cheio de eclesiofobia”. Na reunião que foi filmada o deputado federal Jean Wyllys, o deputado distrital Professor Israel e a deputada federal Érika Kokay conversam sobre vários assuntos.


“O termo homofobia foi criado e adaptado, na verdade ele refere-se ao ‘medo de homem’, mas adaptaram para ‘ódio a homossexuais’. Portanto só pode ser punido por um crime com esse nome, aqueles que exercem o ódio até as vias de fato aos homossexuais, ou seja, aqueles que agridem e praticam a violência contra eles.” Diz o pastor da Catedral do Avivamento.


O pastor diz que recebe essas mensagens, mas usa “a maior arma” que ele possui contra elas: o silêncio e evita responder a essas ofensas. “Uso a maior de todas as armas que tenho, o silêncio, que somado a paciência e a oração, me fazem sentir pena desses seres humanos, ao invés de ódio.”


O conteúdo dessas mensagens e também do próprio vídeo pode ser caracterizado como calúnia e difamação, mas Feliciano não pretende entrar com ações judiciais. “Do ponto de vista legal, toda difamação pode ser punida. Mas nossa bancada é composta por homens e mulheres de Deus, que conhecem a Bíblia, e nela esta a promessa de perseguições por defendermos nossa fé, portanto apenas oramos, afinal estão cegos pelo príncipe desse mundo, e conclamo em nome de todos os Parlamentares Cristãos que o povo de Deus ore por nós em nome de Jesus.”


O pastor já se posicionou contra a aprovação do Projeto de Lei 122 e também foi um dos parlamentares que se levantou para impedir que o Kit anti-homofobia elaborado pelo Ministério da Educação chegasse às escolas públicas. Mas, ao contrário do que se imagina, o pastor não é a favor da violência e diz que como deputado vai trabalhar para punir todo tipo de violência, inclusive a violência contra homossexuais.



“Apoio qualquer projeto que venha punir a violência, seja ela praticada contra quem for, e isso inclui esse grupo”, encerra o pastor.


Corrigido e adaptado de Gospelprime

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Site diz que fiéis que não pagarem o dízimo na Igreja Universal terão o nome incluido no SPC/Serasa; Bispo Edir Macedo responde


O Bispo Edir Macedo publicou uma postagem em seu blog nesta segunda-feira, 27, para desmentir algumas notícias que diziam que o fiel que não pagar o dízimo da Igreja Universal do Reino de Deus terá o nome incluído no sistema do SPC/Serasa. O que o líder da IURD não entendeu é que essa notícia foi originalmente publicada no site G17 que publica informações falsas como “humor”.
Macedo diz então que a matéria é mentirosa e explica os motivos pelos quais seria impossível inserir o nome dos fiéis no cadastro de serviço de proteção ao crédito (SPC). “Os dízimos e as ofertas são bíblicos e a Igreja Universal não impõe ou obriga as pessoas a fazerem suas doações,” escreve Macedo em nome da direção da IURD.
Ainda de acordo com o Bispo os membros da igreja não são obrigados a entregar o dízimo e as ofertas. “Tudo é feito por mera liberalidade do fiel, por sua livre e espontânea vontade, de modo que a Igreja sequer tem controle de se realmente o fiel fez alguma oferta ou não, uma vez que os envelopes, onde são entregues os dízimos e as ofertas, não têm identificação de quem está doando, tampouco do valor que se supõe que tenha sido depositado em seu interior pelo fiel.”
Por não ter esse controle e por ser algo totalmente pessoal do fiel é que a IURD não tem como colocar o nome do fiel no cadastro do SPC/Serasa. O texto ainda diz que o departamento jurídico entrará em contato com os donos dessas mídias que divulgaram essa informação falsa.

Sobre o G17

O site G17 tem o layout idêntico ao portal G1 das Organizações Globo, a diferença está no conteúdo, a redação do G17 inventa notícias sem fundamento com o intuito de fazer humor, entre as matérias inventadas estão: “Cabral venderá o Cristo Redentor para pagar dívidas”, “São Paulo pede anulação do jogo por suspeita de bola falsa”.
Mas como na internet as noticias são rapidamente copiadas, a IURD não conseguiu identificar qual o site que publicou essa inverdade primeiro, alguns blogs chegam a citar um jornal da cidade de Sorocaba como fonte deste texto.

A notícia

“Quem Não Pagar Dízimo à Igreja Universal ficará com nome sujo
Os Bispos da Igreja Universal do Reino De Deus (IURD), presidida por Edir Macedo, decidiram que a instituição vai cadastrar no SPC/Serasa os fieis que ficaram com o pagamento do dízimo em atraso, na tentativa de diminuir a “inadimplência”.
Quem já deve à IURD e quer evitar entrar na lista negra do comércio, pode entrar em contato com o departamento de finanças da igreja para renegociar a dívida.
É possível parcelar os valores com a utilização de cartão de crédito ou débito, a taxa de juros é de 72% ao mês.
A direção da igreja não informou o número de devedores, mas se estima que os maus pagadores estão causando um prejuízo mensal de quase R$ 1 bilhão. Além de ficar com o nome sujo, os fieis inadimplentes podem ter de pagar multa e ter contrato rescindido se trocarem a Universal por outra Igreja.”
Fonte: Gospelprime